saltadores
à distância,
boxeadores,
jogadores de futebol,
ultimate fighters...
Por
que não (também), alunos?
proposta aberta, voltada para prover Educação
de excelência, no sentido de a melhor e mais refinada instrução
escolar para os melhores entre os mais pobres. Oferecer às crianças e adolescentes mais dotados
das comunidades mais destituídas, oportunidade de desenvolvimento igual à
oferecida pelas melhores instituições de
ensino do país aos estudantes das camadas mais
privilegiadas socioeconomicamente.
O público-alvo desta proposta são os jovens adolescentes e crianças pobres que possuem atitudes
claramente superiores à média de seus pares ou,
em outras palavras, que possuem capacidade de progredir mais
rapidamente que os demais em seu meio de desenvolvimento e/ou aprendizado. Crianças sem-problemas, exceto pertencer a meios sociais destituídos
economicamente.
Muitas
crianças e adolescentes
...e
duas questões
questão 1
por
que só para os
melhores e não para todos
?
Os vestibulares, os concursos, os exames de
ordens... são processos seletivos de melhores,
porquanto é impossível oferecer Educação de Qualidade
Excelente para todos. Ainda.
Porém, esforço
dirigido e concentrado do Estado na Educação de excelência para os melhores é fato em países como Canadá, Rússia, Israel, Singapura, Taiwan, Coréia do Sul e China...
No caso do Brasil, séculos de descuido quanto ao
processo de inserção social resultaram na enorme desigualdade
econômica e cultural responsável pelo estado de quase-guerra
civil entre os “no topo” e os “na base” da pirâmide social de nossas
grandes metrópoles. E disponibilizar apenas para os “no topo” ensino fundamental e médio nas melhores escolas e destinar para os “na base” os cursos de formação
técnica, nada mais é do que repaginar o modelo de diferenciação e
segregação social responsável pelas mazelas sociais existentes entre nós desde
o princípio da colonização.
Importa que o
Estado e a sociedade brasileira, juntos, executem ações cativantes no
âmbito da Educação, ações estratégicas direcionadas a criar, por irradiação em círculos concêntricos, lideranças aptas a se tornarem paradigmas
de desenvolvimento cultural exemplar para seus pares comunitários “na base”, isto é, outras crianças e
adolescentes capazes de –por imitação prestigiosa e com o passar do tempo- ampliar
o campo de realização das mudanças comportamentais necessárias para conter-se o
avanço (fácil, constante e maciço) da mediocridade e bestialização, a grassarem “na base” e a contaminar o todo.
questão 2
por
que criar uma escola
especial ?
(e não
utilizar as melhores escolas já existentes)
O público-alvo
desta proposta são indivíduos que, em geral, possuem uma característica
intelectual individualista, livre e solitária, voltada para o conhecimento por prazer e que, via de
regra, estão mal-integrados no meio-social. Não estão interessados em
sujeitar-se à realidade de uma situação de aprendizado imposta pelas escolas
tradicionais, orientadas para construção de um saber que eles acreditam ‘já sabem’ ou que ‘não interessa’. São indivíduos que, a despeito de possuírem
curiosidade; facilidade de expressão oral ou riqueza de vocabulário; capacidade
de se apropriar de conhecimento por si mesmo, manifestam problemas
comportamentais de natureza específica no aprendizado escolar: inquietação, mal-estar,
enfado..., sentimentos passíveis de conduzir à rejeição escolar. Tais
manifestações, frequentemente, estão associadas a um sentimento de
incompreensão por parte da escola, na medida em que esta se mostra incapaz de
explicar ou solucionar tais problemas. Em ambientes escolares não adequados a
atender suas necessidades peculiares, tais indivíduos sofrem: ir à escola lhes
exige um esforço considerável. Para tais indivíduos, as situações mais críticas
são aquelas onde o desequilíbrio ou a desarmonia é mais acentuada, de modo a
induzir-lhes a uma ênfase excessiva nos
domínios onde se sentem mais à vontade –desafiando a inteligência comum- e
a abandonar aqueles orientados ao desenvolvimento
da sociabilidade e/ou habilidades motoras diversas.
No sentido de
melhor cuidar e habilitar estes indivíduos, a atitude de pais e professores,
suas relações, as escolhas pedagógicas e o modelo de escola têm influência
determinante.
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